O deputado estadual e presidente do PT, Fábio Novo declarou em entrevista ao Jornal do Piauí que pode colocar seu nome à disposição do partido para disputar o Senado. O parlamentar disse que a chance do segundo candidato da base aliada vencer juntamente com o ex-governador Wellington Dias é muito grande e aproveitou para alfinetar a oposição.
Fábio Novo diz que, ao contrário do que foi divulgado, Wellington Dias cresceu 10% nas intenções de votos, segundo pesquisa, em um mês: passando de 51,71%, em março, para 61,28% em abril. “A pesquisa do Instituto Amostragem foi divulgada sem somar as intenções de primeiro voto e segundo voto para senador. Esses são os números reais”, descreve. O parlamentar ressalta que o questionário aplicado não incluiu este mês o nome do deputado peemedebista Marcelo Castro e que apenas Firmino Filho (PSDB), que teve um crescimento de mais de 10%, assim como Dias.
Mão Santa (PSC) cresceu pouco mais de 3% em Heráclito Fortes (DEM), 6,26%. “Isso só reflete que o Piauí não quer mais Mão Santa nem Heráclito. O Firmino parece querer jogar fora outra chance de se eleger, como já jogou a de ser governador. Se esse quadro continuar, segunda-feira, se ninguém tomar conta, coloco meu nome à disposição do PT (ao Senado). Isso mostra que o Piauí quer uma mudança”, assegura.
Presidente
Fábio Novo também comentou a declaração do senador João Vicente Claudino (PTB) que negou o convite de apoiar a base aliada em troca de um ministério no governo de Dilma Rousseff, caso a pré-candidata do PT seja eleita. O petebista chegou a declarar em tom negativo de que a proposta seria uma “barganha”. “Se conseguirmos dois senadores (da base) aumenta a auto-estima do Estado para reivindicar um Ministério para o Piauí, não vejo isso como barganha. Vejo como um estímulo. Foi o que Brasília disse, isso tem de acontecer. Pode ser João Vicente, Wellington Dias ou quem estiver na base”, concluiu.
Edição: Juaceli Júnior
Fonte: Cidadeverde.com
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